Em um reino não muito longe daqui existia uma poeta que escrevia com sinceridade e seus versos falavam muito em um amor arrebatador. Mas em seus olhos medo de se entregar de verdade, ela sabia que tendo medo nada poderia tentar, até quem encontrou um rapaz, seria seu príncipe encantado, o garoto que fez ela se entregar, assim provou do amor verdadeiro, amor quem não cabia no peito.
Ela Sonhava toda hora até mesmo acordada via que não era sonho, era real. Brigas veio mas o amor superou tudo, um sonho lindo de se viver. Cada poesia uma unica dedicatória, ele era o motivo de sua inspiração.
O tempo passou e ela começou a se perguntar se o amor dele havia mudado, então arriscou a dizer que talvez o amor dele partiu e que ele deveria correr para o braço de quem o fizesse feliz. Ele foi. Ela sofreu com sua ida, noites e dias. Voaram o tempo, primavera verão se foram e certa vez ela ouviu um vento mentiroso dizer que o motivo da sua poesia voltaria. Ela duvidou e mais dias passaram.
Quando mais passava os dias mais se afastava da poesia, seus versos não saiam. Resolveu então correr para ver o mar. Observou cada onda e deduziu que o amor era assim como as ondas vai e vem. Mas o amor dela jamais partiu e também não queria amar outra pessoa sem ser o seu príncipe. Ao voltar para casa pegou papel e caneta. A inspiração veio. Os versos fluíram com muita felicidade, escreveu cinco poemas naquela noite e em menos de um mês trinta. Mas com tantos poemas se esqueceu do que o vento lhe disse, então viveu.
Certo dia alguem bateu na sua porta era ele, o príncipe, ela ao vê-lo chorou de soluçar. Ele disse com o olhar que o amor dele jamais se foi e que só conseguia amar ela. Ela o abraçou e em seu braços revelou:
- Poeta também sofre por amor. Te amo e jamais vou amar um outro como amo você, por favor fique.
Ele a beijou e jamais saiu do deu lado, pois ali era onde deveria estar... Ao seu lado de corpo inteiro.
-Cecília Ferreira-